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Empresários do Rio Grande do Norte se unem ao terceiro setor

Responsabilidade social está deixando de ser discurso politicamente correto para se tornar realidade. Muitas empresas que atuam no Rio Grande do Norte resolveram contribuir com o terceiro setor e apoiar obras e projetos sociais, ajudando financeiramente ou oferecendo apoio logístico para que ONGs e instituições beneficentes possam executar as ações. É o caso da Associação Representativa de Ponta Negra, entidade que reúne 15 empresários dos setores de hotelaria, restaurantes, agências de viagens e comerciantes da área. "Decidimos apoiar projetos desenvolvidos por ONGs porque vimos que nós e os governos sozinhos não tínhamos condições de solucionar todos os problemas que enfrentamos no bairro. Claro que as ONGs também não resolvem todos eles, mas fazem um trabalho que contribui para a redução das desigualdades", afirma a coordenadora da entidade, Ana Carla Vidal.

Assim como não há levantamento que aponte o exato número de ONGs existentes no Estado, também não existe estudo que demonstre o volume de investimentos movimentado pelas empresas locais através do apoio a projetos sociais. Mas, o que os próprios diretores das entidades dizem é que o número de empresas que patrocinam projetos sociais tem crescido nos últimos anos. Somente a Petrobras investiu, entre 2003 e 2006, mais de R$ 64 milhões em obras e projetos sociais em território potiguar, abrindo processo de seleção pública para que as entidades pudessem apresentar projetos.

"Os apoios das empresas locais estão progressivamente sendo ampliados. Mas é necessário que esta relação amadureça dos dois lados. Algumas ONGs ainda não sabem trabalhar, dialogar e reconhecer a iniciativa privada como agente que pode contribuir socialmente e algumas adotam postura amadora quando buscam apoio das empresas", afirma Ana Paula Felizardo, da ONG Resposta. Ela também alerta para o fato de algumas empresas confundirem atividades de restrito apelo de marketing como se fossem de responsabilidade social.

Outra fonte importante de recursos são as agências de cooperação internacionais. Instaladas em países desenvolvidos, elas financiam projetos de combate às desigualdades sociais e de promoção do desenvolvimento sustentável. "O problema é que as agências de cooperação sempre ameaçam sair do Brasil para se dedicar a países mais pobres, o que requer urgente ampliação do investimento social público e privado", destaca Ana Paula Felizardo, lembrando que não existem negócios sustentáveis em sociedades fracassadas. Entre os organismos internacionais que apóiam projetos desenvolvidos por ONGs no Rio Grande do Norte estão o Save The Children, da Suécia, e o Group Devellopment E DKA, da Áustria.

Fonte: Diário de Natal


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