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Encontro analisa ações socais na perspectiva empresarial

Comprometimento do corpo diretivo, boa gestão dos recursos, envolvimento do público interno, projetos relacionados à missão da empresa e participação da comunidade na formulação, planejamento e execução dos programas. Esses foram os cinco tópicos mais importantes discutidos durante a aula aberta "Gestão das ações sociais em perspectiva empresarial", promovida pelo Curso Avançado de Gestão do Investimento Social Privado ESPM/Gife, no dia 04 de março.

O encontro contou com as presenças do presidente do Grupo Orsa e instituidor da Fundação Orsa Sérgio Amoroso, do gerente departamental da Fundação Bradesco  Jefferson Romon, e do secretário-geral do Gife Fernando Rossetti. Eles apresentaram suas experiências na atividade social e a relação do investimento social privado com o negócio.

"Dar dinheiro é muito fácil. As pessoas devem pensar que tipo de empresas elas querem ter e como aplicar os conhecimentos que possuem para conseguir ajudar. Por isso, o aprendizado mais difícil é o de praticar", afirmou Sérgio Amoroso.

À frente do Grupo Orsa, um dos mais importantes no país do setor de celulose, papel e embalagens, Amoroso destina 1% do faturamento bruto anual para a Fundação Orsa. "O desenvolvimento dos negócios deve ser fator de transformação da sociedade por meio de ações economicamente viáveis, socialmente justas e ambientalmente corretas".

Entre os exemplos dado por ele para corroborar a participação das empresas do Grupo com o trabalho social, o exemplo mais emblemático é a promoção do desenvolvimento da região do Vale do Jarí, na divisa dos estados do Pará e Amapá.

"Essa história remonta ao início de 2000, quando o Grupo assumiu a Jari Celulose. À época, não o fez vislumbrando apenas o negócio de celulose, mas todo o universo de oportunidades para a implementação de projetos sustentáveis. Hoje, habitam naquela área 125 mil pessoas, espalhadas pelos três municípios - Laranjal do Jari e Vitória do Jari (AP) e Almeirim (PA) - onde atua o Grupo Orsa".

Amoroso diz que dentro dos 1,7 milhão de hectares de terra da empresa, vivem 98 comunidades, somando 14 mil pessoas e 3 mil famílias. "Trabalhamos de forma multisetorial, seguindo um modelo de desenvolvimento local. Além dos projetos, os funcionários estão envolvidos pessoalmente com os trabalhos, muitos de forma voluntária", explicou.

Colaboradores e corpo dirigente comprometido também são as qualidades apresentadas por Jefferson Romon, da Fundação Bradesco. "A governança do banco e da fundação é a mesma. A alta administração está preocupada com a arrecadação dos recursos e como ele foi investido".

Embora os funcionários do banco não consigam ser voluntários nas 40 escolas da fundação espalhadas pelo Brasil, pois é preciso dedicação em tempo integral para trabalhar lá, eles realizam todo o ano o Dia Nacional de Ação Voluntária. A última edição, realizada no dia 9 de março, gerou mais de 1,7 milhão de atendimentos em cerca de 185 pontos instalados em regiões de baixa renda em todos os estados brasileiros.

Ao todo, mais de 34 mil voluntários, entre funcionários, alunos da Fundação e colaboradores da Organização Bradesco participam todo o ano. Eles promovem a realização de centenas de atividades gratuitas voltadas às áreas de saúde, cidadania, meio ambiente, educação, arte, esporte e lazer.

A mobilização nacional conta também com a ajuda voluntária de médicos, dentistas, nutricionistas, psicólogos, enfermeiros, veterinários, advogados, cozinheiras, bombeiros, entre outros profissionais, que residem ou trabalham nas próprias comunidades onde estão os pontos de atendimento.

Os beneficiados são moradores das comunidades onde estão instaladas as 40 escolas da Fundação Bradesco e os Centros de Inclusão Digital (CIDs), apoiados pela Fundação, além de escolas públicas e centros comunitários. No ano passado, 27,5 mil voluntários realizaram mais de 1,6 milhão de atendimentos em 189 pontos em todo o país.

"Isso é promovido sem que a fundação coloque um centavo para os projetos. Tudo é feito com o trabalho voluntário dos funcionários. É um capital invisível. Por isso, dar dinheiro não é tudo", garantiu Romon.

Gestão do Investimento Social Privado ESPM/GIFE

O Curso Avançado de Gestão do Investimento Social Privado ESPM/GIFE é voltado exclusivamente para gestores e técnicos de institutos, fundações e empresas que praticam o ISP e executivos que buscam maior capacitação para implantar e gerenciar projetos sociais empresariais.

O programa do curso conta com as seguintes disciplinas: Cenários e Conceitos; Fundamentos da Administração; Ferramentas e Gestão Estratégica e Política. O curso é ministrado por professores da ESPM e profissionais ligados às áreas sociais das empresas que compõem o Gife.

O curso avançado tem carga horária de 240 horas/aula distribuídas ao longo de seis módulos e duração de aproximadamente 12 meses. A taxa de inscrição custa R$ 150,00 e pode ser feita até o dia 2 de abril. As aulas terão início no dia 11 de abril.

Para mais informações acesse: http://www.espm.br/.  

Com informações de Rodrigo Zavala/Rede Gife 


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