O jornalista canadense David Bornstein, autor do livro Como Mudar o Mundo - Empreendedores sociais e o poder das novas idéias, disse, ontem, durante a abertura do do 4º Congresso GIFE e da 5ª Mostra de Ação Voluntária, em Curitiba, que os empreendedores sociais têm um profundo efeito sobre a sociedade, apesar de sua função corretiva ser pouco compreendida e valorizada.
Nos últimos 15 anos Bornstein viajou para várias partes do mundo em busca de pessoas que faziam a diferença em suas regiões. Lideranças sociais com projetos pioneiros em meio ambiente, geração de renda, educação, saúde, entre as mais diferentes áreas de desenvolvimento humano. A proposta do livro é identificar esses empreendedores na sociedade, pois são eles os "responsáveis pelas idéias poderosas para mudar cidades, países e até o mundo.
Não temos que inventar nada de novo, mas ajudar as iniciativas locais que já estão sendo implementadas. Elas são como anticorpos para as doenças sociais, afirmou.
Enquanto dava exemplos de Bangladesh e do Brasil, Bornstein deixou claro que as ações mais criativas e, assim, efetivas no combate à pobreza, por exemplo, não vem do governo, por isso não se deve esperar por isso. "O terceiro setor deveria ser considerado o primeiro. É ele que reconhece as demandas e detecta os problemas locais da população."
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