Controle social sobre o dinheiro público é fundamental "Precisamos criar uma cultura de accountability". O alerta sobre as parcerias público-privadas e o envolvimento empresarial no terceiro setor é do diretor regional para América Latina e Caribe da Fundação W.K. Kellogg Francisco Tancredi. O termo, sem tradução em português, diz respeito à cultura de prestação de contas, comprometimento ético e transparência em todos os sentidos que um governo, empresa, organização não-governamental (ONG) e mesmo o cidadão devem ter. Para ele, as seguidas denúncias contra ONGs, que até geraram uma Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI), são fruto da falta de controle social sobre o dinheiro público. "É mais um espaço de corrupção que os políticos desonestos encontraram", brinca, sem eximir o cidadão da responsabilidade. "Porém, assim como existem governos e instituições corruptas, existem as idôneas e por isso é preciso legitimar e garantir que os organismos honestos sejam reproduzidos socialmente e recebam mais recursos", complementa a coordenadora da Comissão Econômica Para a América Latina (Cepal) Maria Elisa Barral. (Aprendiz, 18/01)
Google.org anuncia investimentos de US$ 25 milhões para filantropia O braço filantrópico do Google anunciou nesta quinta-feira (17/01) seu primeiro grande pacote de ações para incentivar melhorias em educação, saúde, urbanismo e meio ambiente, principalmente em países em desenvolvimento, com verba estimada de investimento de 25 milhões de dólares. As ações do Google.org se concentrarão em três novas iniciativas anunciadas nesta quinta e duas anteriormente já reveladas - a RE<C, que pretende investigar novas formas de geração de energia além do carvão; e RechargeIT, maneira de incentivar o desenvolvimento e adoção de veículos elétricos híbridos. O primeiro novo projeto, chamado de "Prevenir e proteger", é o que mais envolve fundos do buscador, com cerca de 8,1 milhões de dólares voltados a empresas e organizações que desenvolvem sistemas ou estudam maneiras de prever "eventos antes que se tornem crises locais, regionais ou globais". (PC World, 17/01/2008)
Amazônia: o desafio de unir desenvolvimento e conservação Desenvolvimento econômico e conservação ambiental podem caminhar de mãos dadas, desde que o primeiro seja planejado e executado com o segundo em mente desde o início - o que não ocorre na maior parte das políticas públicas para a Amazônia. Esse é o pensamento que deverá nortear um debate hoje no Wilson Center, em Washington, com a participação de especialistas brasileiros e estrangeiros. As discussões serão focadas em um relatório da organização Conservação Internacional (CI), que analisa os potenciais impactos da Iniciativa pela Integração da Infra-Estrutura Regional Sul-Americana (IIRSA) sobre a região amazônica. (O Estado de São Paulo, 16/01)
Líderes acadêmicos do mundo inteiro criam uma nova estratégia de sustentabilidade corporativa A nova estratégia concilia as necessidades dos investidores, da sociedade e do meio ambiente. As empresas que desejam crescer com rentabilidade no futuro devem centrar seus esforços em beneficiar os acionistas, a sociedade e o meio ambiente simultaneamente. Concentrar-se em qualquer uma destas áreas em detrimento das outras duas pode comprometer o sucesso do negócio a longo prazo. O enfoque na sustentabilidade é a melhor maneira de implementar esta estratégia, em três vertentes de forma simultânea, permitindo que as organizações inovem, consigam se diferenciar e sejam bem-sucedidas. (Portal Nacional de Seguros, 16/01)
Livro discute créditos de carbono O livro Aquecimento Global e Créditos de Carbono - Aspectos Jurídicos e Técnicos será lançado hoje, às 18h30min, no auditório Waldyr Diego da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), localizado à avenida Barão de Studart, 1980. A obra reúne artigos com temas jurídicos, técnicos e econômicos sobre aquecimento global e créditos de carbono. A partir de noções de desenvolvimento sustentável e tratados internacionais, descreve o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) como contribuição dos países em desenvolvimento no esforço para reduzir o aquecimento global. (O Povo Online, 16/01)
Empresas investem em responsabilidade social Pesquisa da ADVB revela que 91% das empresas incluem a responsabilidade social em sua estratégia. Foram 3.110 empresas entrevistada em 2007, localizadas em todas as regiões do Brasil. Deste número, 33% são empresas de grande porte, 56% médio porte e, 11% pequeno porte. Dentre os destaques da pesquisa, a governança corporativa (controle e direcionamento do capital da empresa) está em 87% delas, posicionada também para as ações de responsabilidade social. Em 80% das pesquisadas, a alta administração participa e se envolve em programas sociais. Os programas estão voltados em 77% para as comunidades. (Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios Online, 15/01)
Empresas desconhecem regras para contratar deficientes A preocupação com a inclusão social do deficiente físico é pauta constante da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que protege os deficientes através das Recomendações 99, 111, 150 e 168 e das Convenções 111 e 159, ambas ratificadas pelo Brasil. Aqui, além da Constituição Federal, que prevê inúmeros instrumentos de proteção aos deficientes, há a Lei 7.853/89, a Lei 8.213/91 e o Decreto 3.298/99. (Revista Consultor Jurídico, 13/01)
Projeto social da Norsa recebe prêmio mundial Um projeto social realizado em Parnamirim - na unidade da Norsa, empresa responsável pela fabricação e distribuição dos produtos da Coca-Cola em quatro estados nordestinos - foi o grande vencedor da primeira edição do Troféu Planeta. A premiação foi criada pelo Instituto Coca-Cola Brasil para prestigiar os fabricantes do sistema que se destacam em qualidade de gestão e responsabilidade social. O projeto premiado tem a participação do artista plástico Geoni de Souza Rocha que ensina suas técnicas de reutilização de materiais para funcionários da empresa e seus familiares, além de outros membors de comunidades locais que sobreviviam da coleta de lixo. São produzidos utensílios e ornamentos que vão de bolsas e bijuterias, até vassouras e móveis. As oficinas são realizadas dentro da própria fábrica da Norsa em Parnamirim. (Diário de Natal, 13/01)
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