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Bancos investiram R$ 1 bilhão em iniciativas sociais e patrocínios culturais

Os bancos brasileiros investiram, em 2005, R$ 1 bilhão em iniciativas sociais e patrocínios culturais. O dado é do Relatório Social da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), documento que será divulgado hoje em São Paulo e que reúne informações dos principais bancos do País. O valor é 34,5% maior que o investido no ano anterior e mostra a crescente preocupação do setor bancário em se envolver em políticas de responsabilidade social.

Os bancos têm um especial interesse em divulgar seus programas sociais e cuidar de sua imagem pública. Várias pesquisas apontam que as instituições financeiras têm sua imagem associada a altas taxas de juros e grandes lucros. Só os dois maiores bancos privados brasileiros, Bradesco e Itaú, tiveram lucro de R$ 1,53 bilhão e R$ 1,46 bilhão, respectivamente, no primeiro trimestre.
"Bancos sempre tiveram uma imagem ruim, e a mudança é fruto de um processo", reconhece Sonia Favaretto, diretora de Responsabilidade Social da Febraban. Há 13 anos a entidade elabora o relatório social, e agora pretende dar ampla divulgação às informações.

Do total investido pelos bancos, R$ 681,7 milhões foram destinados a projetos sociais, 52,8 % a mais que em 2004 - a maioria com foco em apoio à educação. Para cultura, foram aplicados R$ 320,3 milhões, sendo que R$ 144,9 milhões representaram recursos de incentivo fiscal.
Segundo Sonia, mais bancos perceberam que investir no social traz bom retorno. "Houve novos investimentos e iniciativas novas de bancos que já vinham investindo", diz. O modo dos bancos destinarem os recursos também evoluiu. "Hoje são menos doações pontuais. Os programas sociais são mais estruturados, com metas a serem cumpridas", diz.

De acordo com Cláudio Bruzzi Boechat, professor da Fundação Dom Cabral, os bancos vêm se esforçando para mudar a imagem - embora isso não seja exatamente uma novidade. "Os bancos têm uma tradição de investimento social, antes personificada nas figuras do patriarca, do fundador", afirma. A Fundação Bradesco, por exemplo, completou 50 anos .
Algumas instituições financeiras começam a incorporar o conceito de responsabilidade corporativa no dia-a-dia dos negócios, com o aumento da oferta de produtos como financiamento com base em critérios socioambientais e fundos de investimentos éticos. Hoje esses produtos já integram o portfólio de 20% dos bancos.

De acordo com Fabio Barbosa, presidente do ABN Amro Real - um dos pioneiros no País a oferecer no mercado produtos financeiros com esse apelo - ,esse posicionamento ajuda a fortalecer a marca e fazer novos negócios. "Criamos uma identidade no mercado, de um banco que coloca a sustentabilidade na estratégia de negócios, e isso tem aberto portas para nós", diz Barbosa.

Segundo o executivo, essa postura ajuda a atrair clientes preocupados com questões sociais e ambientais. Hoje o Banco Real tem uma base de 10 milhões de clientes - destes, 1 milhão foram conquistados só no ano passado. E tem ainda trazido prêmios internacionais. Hoje, em Nova York, Barbosa recebe um prêmio da Câmara Internacional do Comércio, em parceria com a Organização das Nações Unidas, pelo bom desempenho socioambiental.

Fonte: ClipPartner

 


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