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Banco comunitário lança moeda social em Vila Velha, no Espírito Santo

O Banco Terra (entidade comunitária de crédito) lançou, no final de maio, em parceria com o Sebrae estadual, o terra, uma moeda social circulante criada pela instituição. O objetivo é abrir crédito aos empreendedores residentes na Região 5 do município, mais conhecida como Grande Terra Vermelha, que reúne um complexo de 29 bairros. O lançamento será às 18 horas, na sede do banco, na Rua Carlos Gomes nº 15, em Barramares.

A iniciativa vai assegurar a circulação da renda representada pela moeda na própria comunidade, garantindo assim a sobrevivência de pequenos comércios locais e possibilitando o aumento de postos de trabalho e melhor distribuição de riquezas. O terra começou a circular no dia 1º de junho sendo inicialmente aceito em 22 estabelecimentos da região. A moeda tem cédulas de T$ 0,50, T$1 , T$ 2, T$5 e T$10. Um terra (T$ 1) equivale a um real. Lojas de roupa, cabeleireiros, açougues, entre outros empreendimentos, já se cadastraram ao novo sistema e lançaram descontos para quem fizer suas compras em terra.

Cooperação

O coordenador do Programa Gerar do Movimento Vida Nova Vila Velha (Movive), Itamarcos Coutinho, responsável pela gestão do Banco Terra, explica que a moeda social tem um apelo educativo para a população. "A idéia com o lançamento do terra é torná-lo catalisador do processo de desenvolvimento comunitário. A partir dele, a comunidade passa a se enxergar melhor, se valorizar, além de gerar trabalho e renda para seu próprio bairro", explica. Outra vantagem da moeda social apontada por Coutinho é que, como seu acúmulo não rende juros, o terra estimula os usuários a gastar. "Quanto mais os moradores usarem a moeda, mais desenvolvimento trarão para a região", ressalta.

Como funciona

Cada família pode pegar empréstimos para consumo de até T$ 50, o que equivale a R$ 50,00, no Banco Terra. Para retirar o dinheiro é preciso ser morador da região e participar de alguma instituição ligada à gestão do banco ou ser indicado por ela. A moeda também pode ser trocada por reais.

As cédulas são impressas por uma empresa de São Paulo, autorizada pelo Banco Central para este fim. O dinheiro é feito em papel moeda e possui seis itens de segurança, como marcas d'água e dados variáveis.

O lastro do terra foi feito pelo investidor social do Banco, o Grupo Arcelor, controlador da Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST). A empresa investiu R$ 10 mil reais no banco. Desse total, R$ 1 mil foram destinados ao crédito de consumo (em terra) e o restante para o crédito produtivo (em reais). Durante o evento de lançamento, os convidados também poderão fazer doações ao projeto.

Inaugurado em novembro do ano passado, o Banco Terra já financiou 23 empreendedores. A instituição concede empréstimos de créditos produtivos - para montar ou ampliar o próprio negócio - de R$ 10 a R$ 1 mil com juros de 0,5% a 1,5% sobre o valor total retirado pelo cliente.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias


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