O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) lançou, durante o seu 8°. Congresso de Governança Corporativa, o Guia de Sustentabilidade para as Empresas, quarto caderno da série "Cadernos de Governança Corporativa".
A meta do IBGC é trazer ao mercado informações práticas que contribuam para o aprimoramento do processo da governança corporativa e auxiliem conselheiros e demais administradores no desempenho de suas funções, propiciando o aprimoramento do desempenho dos negócios, o aumento da confiança dos investidores e, conseqüentemente, o incremento da fluidez de recursos para as empresas. A publicação, que foi preparada pelo Grupo de Estudos de Sustentabilidade para as Empresas (GESE), estabelecido pelo Centro de Pesquisas e Conhecimento do IBGC, indica caminhos para as organizações entenderem a sustentabilidade como um fator de excelência na gestão.
No prefácio do guia, Mervyn E. King, presidente do Conselho de Administração da GRI-Global Reporting Initiative, mostra que existe uma diferença entre o valor contábil e o valor econômico de uma empresa e que o preço de uma ação em qualquer bolsa de valores no mundo não será o mesmo que o valor patrimonial, porque a contabilidade tradicional não leva em conta os intangíveis ou os chamados aspectos não-financeiros. Itens como marca, reputação, qualidade da governança, qualidade da gestão, histórico de respeito aos direitos humanos, aspectos sociais e trabalhistas e a consideração dos ecossistemas na comunidade onde a empresa opera são exemplos de intangíveis que tornaram-se temas relevantes.
Ele lembra que há uma crescente atenção por parte do público em geral sobre os temas-chave da sustentabilidade, que podem ser agrupados sob os títulos econômico, ambiental e social. "É importante que as empresas sejam capazes de relatar os impactos econômicos que suas operações ocasionaram, tanto positiva como negativamente, sobre a comunidade na qual operaram durante o ano. A empresa deveria, também, ser capaz de relatar como pretende aperfeiçoar os aspectos positivos ou erradicar (ou melhorar) os aspectos negativos das suas operações na comunidade onde irá atuar no ano seguinte. Ela deveria, igualmente, relatar os impactos nos ecossistemas da comunidade. As pessoas, o planeta e os lucros não podem mais estar separados", ressalta.
Para acessar o conteúdo do novo guia, clique aqui. |