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Fiemg quer criar grupo de Referência em responsabilidade social, Notícias Fiemg, 21/06/2005

Por Zulmira Furbino dos Santos, do Notícias Fiemg

A atuação das empresas mineiras no campo da responsabilidade social e as modificações necessárias na linha de atuação da Fiemg (Federação das Indústrias de Minas Gerais) nesse setor foram temas da reunião da Gerência de Integração Social, do Conselho de Cidadania e do Conselho Consultivo da entidade. A idéia é criar um Grupo de Referência com foco nas ações sociais e nos investimentos sociais das empresas com vistas a desenvolver o trabalho de responsabilidade social na gestão dessas instituições.

"O objetivo é transformar Minas Gerais num centro de referência da gestão socialmente responsável", explica a gerente de integração social da Fiemg, Fernanda Cotta. Durante a reunião, a diretora de estudos do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), Anna Peliano, apresentou o Radar Social, levantamento que retrata as condições de vida da população brasileira. Nesse estudo, as condições de vida dos brasileiros são analisadas em seis dimensões: trabalho, renda, educação, saúde, moradia e segurança.

"Em cada uma delas identificamos os principais problemas enfrentados pela população, bem como os agravos que se apresentam em função do território, do gênero, da raça e da idade de cada um", explica Anna Peliano. O radar social mostra que as condições de vida da população brasileira estão melhorando, apesar do enorme hiato social existente entre a parcela mais rica e a mais pobre da sociedade. Segundo o Ipea, a população brasileira atual já superou a casa das 170 milhões de pessoas, 81% das quais vivem nas cidades.

Só para se ter uma idéia, em 1970 o hino da seleção brasileira cantava 90 milhões em ação e, em 1940, apenas 31% da população do país vivia nas áreas urbanas. O levantamento aponta para o aumento do desemprego que passou de 6,2% em 1995 para 10% em 2003 e para a redução da informalidade que se manteve alta até 2002 (47,2%) e caiu para 45,5% no ano seguinte. A proporção de crianças de 10 a 14 anos trabalhando ou procurando trabalho caiu de 20% para 11,5% entre 1995 e 2003.

Mesmo assim, em 2003 havia 1,7 milhão de crianças trabalhando e outras 184 mil procurando trabalho no Brasil. Ainda de acordo com a pesquisa, cerca de um terço da população brasileira - 53,9 milhões de pessoas - é pobre e nada menos do que 21,9 milhões - um oitavo da população - são considerados muito pobres. Em matéria de renda, segundo o Ipea, 1% dos brasileiros mais ricos - 1,7 milhão de pessoas - se apropria de uma soma das rendas familiares semelhante à obtida pelos 50% mais pobres (86,9 milhões de pessoas).

Por outro lado, em 2003 havia 14,6 milhões de analfabetos no Brasil, o que corresponde a 12% da população. Em Minas, 6,5% dos analfabetos são brancos e 11,2% são negros, o que mostra que a raça ainda é um fator determinante na exclusão social. "A baixa escolaridade da população é influenciada pelas altas taxas de reprovação e evasão escolares", explica Peliano. Segundo ela, a média de anos de estudos no Brasil em 2003 era de apenas 6,4 anos. Em Minas, a população branca tem uma média de 7,7 anos de estudos e a negra de 6,1 anos.

Fonte: Fiemg


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