Página Principal  
site do ipea contato


Contato
A Pesquisa
Resultados
2ª Edição (2006)
1ª Edição (2002)
Parceria
Perguntas Freqüentes
Notícias
Veja Também
Entidades
Organizações Sociais
Revistas Digitais
Internacionais
Artigos
Apoio:
Rede Ipea

Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada - IPEA

Diretoria de Estudos
Sociais - DISOC

SBS, Ed. BNDES, 14º andar
Brasília - DF - 70.076-900

Fone: 61 - 3315 5282
Home > Notícias

Notícias

BNDES anuncia criação de fundos de apoio ao desenvolvimento limpo
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) acaba de anunciar que está selecionando gestores para os dois primeiros fundos piloto de investimento criados no país para apoio específico a projetos dentro do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL).
 
Os fundos apoiarão projetos em vários segmentos, como aterros sanitários, pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), biomassa, co-geração, eficiência energética, transporte alternativo. De acordo com Otávio Lobão Vianna, gerente de Fundos do Departamento de Mercado de Capitais do BNDES, a expectativa é que eles comecem a funcionar até o final do ano. O orçamento do banco para esses fundos totaliza R$ 200 milhões.
 
O Programa BNDES de Desenvolvimento Limpo foi lançado pela instituição em junho de 2007 e se destina a selecionar gestores de fundos de investimento. "Serão fundos de investimento voltados para apoiar projetos que possam gerar os créditos de carbono dentro do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, que é o mecanismo de flexibilização do Protocolo de Quioto", informou Vianna.
 
O MDL visa a auxiliar o processo de redução de emissões de gases poluentes, considerados agravadores do efeito estufa na atmosfera (aquecimento global). Permite a redução das emissões por meio do uso de créditos que podem ser comercializados no mercado de comércio de carbono. O mecanismo incentiva empresas de países industrializados a investir em projetos de redução de emissões em nações em desenvolvimento. Os países ricos podem abater o resultado alcançado de sua meta de redução de emissões estabelecida pelo Protocolo de Quioto.
 
Otávio Lobão Vianna disse que, uma vez selecionados, os gestores se encarregarão de estruturar os fundos de investimento em participação, que terão o BNDES como cotista ou sócio. O banco poderá participar com até 40% das cotas. Os restantes 60% serão de outros investidores que também irão aportar recursos nesses fundos.
 
No momento do registro do fundo na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão vinculado ao Ministério da Fazenda que regulamenta o mercado de capitais no Brasil, será explicitado qual vai ser o seu patrimônio. "Aí o BNDES vai aportar até 40% das cotas", diz Vianna. Ele comenta que o banco pode, em certos casos, aportar um percentual menor, para dar espaço para outros investidores.
 
Mário Mantovani, diretor de Mobilização da Fundação SOS Mata Atlântica considerou um momento "importante e oportuno" a criação dos dois primeiros fundos de investimento para projetos de desenvolvimento limpo no país. No entanto, avalia que o Brasil está muito atrasado na área, diante do seu potencial.
 
"Para quem praticamente foi o indutor do MDL no Protocolo de Quioto, para quem teve a liderança que o Brasil teve nessa discussão, nós estamos muito atrasados", comentou. O diretor da Fundação SOS Mata Atlântica afirmou que, agora, ou o país participa ativamente ou corre o risco de ser alienado do processo.
 
De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), apresentados na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) pelo pesquisador Marcelo Rocha, da Universidade de São Paulo (USP), são 2.393 os projetos de MDL no mundo. A China e a Índia lideram com 737 e 727, respectivamente, seguidos do Brasil, com 235.
 
Fonte: Agência Brasil (www.agenciabrasil.gov.br ), com base em matérias de Alana Gandra.

Outros artigos desta seção:

Notícias da semana, publicadas entre 22 e 30 de abril

Fórum Amazônia Sustentável é lançado em São Paulo

População brasileira se interessa pelas práticas socioambientais das empresas

5º Congresso Gife reúne 700 lideranças do terceiro setor

74% dos paulistas investem em responsabilidade social local
todos os artigos