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Folha de Pernambuco 10/01/2005
 

IPEA constata que Nordeste é a região com mais serviços voluntários no País

É cada vez mais comum encontrar uma fundação, instituto ou uma entidade beneficente com o nome de alguma empresa. Isto porque o número de marcas que realizam iniciativas voltadas para a comunidade tem crescido em todo o País. A preocupação dos empresários com o voluntariado, inclusive, não se restringe apenas às empresas de grande porte, mas também às pequenas e médias. Estas são algumas das conclusões da segunda etapa da pesquisa Ação Social das Empresas, realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), em 2003. O Estudo aponta que, em todo o País, o Nordeste está em primeiro lugar dentre as Regiões que mais reúnem empresas desenvolvendo estes projetos (74%), à frente, inclusive, do Sudeste (71%). Ainda de acordo com a pesquisa, entre 1999 e 2003, houve um crescimento de 35% nas ações sociais realizadas no Nordeste e 6% entre os Estados do Sudeste.

De acordo com especialistas, o voluntariado entre as empresas crescerá ainda mais, e já pode ser sentido em diversos segmentos da sociedade. Esta é a opinião da diretora de Estudos Sociais do IPEA e responsável pela pesquisa Ação Social das Empresas, Anna Peliano. "Além de querer se relacionar bem com as comunidades em que estão situadas, as empresas têm apostado em humanizar suas ações, e não apenas demonstrar preocupação com os lucros. Por isso, optam por um voluntariado cada vez maior", atesta Anna Peliano. Segundo o economista Josué Mussalém, a idéia de divisão das riquezas geradas pelas empresas é um conceito, embora inovador, muito recente, e as marcas que possuem essa visão estão mais aptas a se destacarem no segmento em que atuam. "As empresas sabem que devem criar uma melhor qualidade de vida nas comunidades em que estão estabelecidas. O interessante é que empresas de vários portes já realizam estas ações, já que as áreas marginalizadas também fazem parte do processo econômico", explica Mussalém.

Outro dado da pesquisa do IPEA aponta que, entre os setores que mais investiram nas ações sociais no Nordeste estão as de agropecuária, pesca e silvicultura (86%), comércio (75%), construção civil (75%), indústria (75%) e serviços (69%). Para o presidente do Conselho Temático de Cidadania da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe), João Recena, estes percentuais podem ser ainda maiores. "Muitas empresas envolvidas em pequenas ações voluntárias e de benefício às comunidades pobres não aparecem em estatísticas oficiais. Há uma cultura de envolvimento social muito forte em toda Região, especialmente entre o empresariado", atesta Recena. Na opinião da superintendente do Instituto Empresarial pela Cidadania, Suzana Leal, outro fator colabora para a alta dos números. "Grande parte da pobreza do país está no Nordeste. Consequentemente, é natural que ocorra uma consciência maior na Região", explica Suzana, que registra cerca de 60 marcas pernambucanas associadas ao Instituto.

A Hebron Medicamentos, em Caruaru, tem parcerias com três entidades de auxílio à crianças órfãs e de ajuda a ex-dependentes químicos, além de colaborar com a Organização Não Governamental Doutores da Alegria. A contribuição mensal para estas iniciativas está estimada em 1,30% de seu faturamento. "Desde a nossa fundação, há 15 anos, investimos neste aspecto humano", conta Weidja Pires, diretora de Marketing da Hebron.

Fonte: Folha de Pernambuco


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