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Estudos trazem novos dados sobre área social no Brasil

Em 2004, foram lançados diversos estudos sobre a atuação social de ONGs, fundações, institutos e empresas no Brasil. Numa parceria inédita entre governo e sociedade civil, IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), GIFE e Abong (Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais) lançaram, em dezembro, a pesquisa As Fundações Privadas e Associações sem Fins Lucrativos no Brasil (Fasfil).

O primeiro levantamento sobre o setor sem fins lucrativos realizado com dados oficiais no Brasil utilizou como referência o Cadastro Central de Empresas (Cempre) do IBGE para o ano de 2002, que cobre o universo das organizações inscritas no CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica). Um dos destaques é que, entre 1996 e 2002, o número de fundações privadas e associações sem fins lucrativos cresceu 157%, passando de 105 mil para 276 mil. No mesmo período, o número de pessoas ocupadas no setor passou de 1 milhão para 1,5 milhão de trabalhadores, registrando um aumento de 50%.

Também em dezembro, o Ipea divulgou os resultados da primeira etapa da Pesquisa Ação Social das Empresas, realizada pela segunda vez nas regiões sudeste e nordeste do Brasil. Nela, buscou-se identificar as empresas que realizaram algum tipo de ação social voluntariamente para a comunidade em 2003. O principal ponto foi o crescimento de 35% da participação social das empresas nordestinas (em 1999, 55% declararam investir na comunidade - passando para 74% em 2003).

A segunda edição do Censo GIFE foi lançada em outubro, com os dados referentes a 2004. Realizado pela primeira vez em 2001, ele traz um amplo levantamento sobre origem, natureza, formas de atuação e abrangência das organizações que fazem parte da rede GIFE. O destaque ficou por conta do crescimento da atuação na área de desenvolvimento comunitário, que passou do 8º para o 3º lugar, com 48% dos associados promovendo iniciativas neste sentido.

Consumidor

Para saber a percepção dos consumidores sobre o papel das empresas na sociedade e suas expectativas em relação aos impactos sociais da atuação do setor privado, o Instituto Akatu e o Instituto Ethos lançaram a pesquisa Responsabilidade Social das Empresas - Percepção do Consumidor Brasileiro 2004. O levantamento, apresentado no último dia 15 de dezembro, integra o estudo internacional Corporate Social Responsability - Global Public Opinion on the Changing Role of Companies.

Foi identificado que, entre 2000 e 2004, cresceu de 35% para 44% a parcela de consumidores brasileiros que consideram que as grandes empresas devem ir além de cumprir as suas obrigações mais básicas, estabelecendo padrões éticos mais elevados e participando efetivamente na construção de uma sociedade melhor para todos. Ao mesmo tempo, o número de pessoas que efetivamente prestigia uma empresa socialmente responsável comprando seus produtos ou falando bem da organização caiu de 24% para 17% no mesmo período. Também recuou o número daqueles que concretamente puniram empresas socialmente irresponsáveis, criticando ou deixando de adquirir seus produtos (de 19% para 14%).

Fonte: Rede Gife


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