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Gife lança Indicadores de Gestão do Investimento Social Privado

O Gife lançou, no  dia 21de novembro, os "Indicadores GIFE de Gestão do Investimento Social Privado". Trata-se de um questionário em que institutos e fundações de origem privada podem aferir a eficiência de sua gestão ao analisar fatores como: composição de conselhos de governança, direção executiva, recursos humanos e financeiros, planejamento estratégico e ações de monitoramento e avaliação.

"O instrumento leva a uma reflexão sobre a estruturação de suas organizações para o desenvolvimento da ação social, identificando os aspectos mais frágeis e fortes", afirma a responsável técnica dos indicadores Simone Coelho, diretora do Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e de Ação Comunitária (Ideca).

O questionário foi aplicado a 68 organizações associadas ao Gife, que aportam o maior volume de recursos no grupo. Na análise das respostas, algumas informações chamam atenção, como a estrutura decisória. De acordo com o levantamento, o funcionamento dos Conselhos de Governança - os grandes orientadores das decisões - ainda é um desafio.

"Ao que parece, a principal dificuldade dos associados sobre o papel dos conselhos se dá na elaboração das linhas de atuação, participação em ações específicas e apoio à captação de parcerias e recursos", conclui Simone. O fato sugere uma área crítica. De maneira geral, quando há problemas na estrutura em que as decisões são tomadas, estas podem não ser suficientemente institucionalizadas e legitimadas internamente.

Outro ponto importante, evidenciado na pesquisa, foi em relação aos recursos financeiros. Questionados sobre o fluxo de liberação dos recursos e sua evolução, apenas 7% dos gestores entrevistados garantiram ter um horizonte de dois ou mais anos para planejar as ações. Para 79%, as perspectivas para o trabalho são anuais.

"Isso revela que os processos de definição dos orçamentos e da sua disponibilização ainda apresentam procedimentos que nem sempre favorecem a própria ação social", argumenta Simone.

Embora os dois resultados acima pareçam negativos, a análise global dos questionários mostra, segundo sua responsável técnica, que a maioria das fundações e institutos têm procurado estruturar suas intervenções "de forma bastante adequada".

"A explicitação das principais dificuldades tais como governança, recursos financeiros, definição da ação e avaliação pode inspirar ações específicas de superação. Mas é importante ver que poucas instituições estão fora do padrão médio de atuação", afirma.

O secretário-geral do Gife Fernando Rossetti explica que os indicadores são resultado do conhecimento acumulado ao longo dos anos em pesquisas, publicações, seminários e cursos, sistematizados de forma objetiva. "Foram cinco anos debruçados em um questionário que abarcasse a heterogeneidade dos investidores sociais privados", argumenta.

Os indicadores também são complementares ao Censo Gife de Investimento Social Privado, considerado o principal estudo aprofundado no país sobre como as organizações de origem privada realizam seu trabalho social.

"A importância central do Censo é saber o que e por que se faz. Nos últimos anos, ele se tornou referência ao identificar sinergias entre ações sociais, tal como áreas que precisam de mais investimento", explica. De forma sucinta, de acordo com Rossetti, "enquanto o Censo diagnostica a estratégia de investimento, os indicadores Gife apontam sua tática".

A quarta edição do Censo Gife, para o biênio 2007-2008, já começou a ser realizada em parceria com o Instituto ibi e com o IBOPE/Instituto Paulo Montenegro. A análise do levantamento será transformada em uma publicação e, tal como, os dados mais aprofundados dos Indicadores Gife, será divulgado no 5º Congresso GIFE sobre Investimento Social Privado, que será realizado de 02 a 04 de abril de 2008, em Salvador.

Na última versão do Censo Gife, divulgado em 2006, o levantamento mostrou que a Rede Gife investe cerca de R$1 bilhão por ano em projetos, cujo foco (81%) é preponderantemente educativo. Outro dado importante foi o aumento de projetos voltados para a juventude. Como principal beneficiada, a faixa etária entre 15 e 24 anos aparece em primeiro lugar nas ações sociais realizadas.

"Embora se restrinja ao universo de organizações associadas ao Gife, é uma amostra qualificada da atuação das empresas no campo social, já que o Grupo é modelo na realização de investimento social privado", argumenta Rossetti.

Fonte: Rede Gife, com base em matéria de Rodrigo Zavala


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