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Pobreza afeta desenvolvimento de 200 milhões de crianças no mundo

Mais de 200 milhões de crianças com menos de 5 anos de idade não têm conseguido atingir seu potencial de desenvolvimento por causa de fatores ligados à pobreza. O número foi destacado pela revista médica inglesa The Lancet, que publicou uma série de três artigos especiais sobre saúde infantil. Dez nações respondem por 66% do total das crianças afetadas: Bangladesh, China, Congo, Etiópia, Índia, Indonésia, Nigéria, Paquistão, Uganda e Tanzânia.

Os pesquisadores consideram que o número exato de crianças pode ser muito maior. No primeiro artigo, publicado na edição de 06 de janeiro, os autores afirmam: "Muitas crianças com menos de 5 anos em países em desenvolvimento estão expostas a múltiplos riscos, que incluem pobreza, má nutrição, saúde deficiente e ambientes domésticos não estimulantes, os quais afetam de forma prejudicial seu desenvolvimento cognitivo, motor, social e emocional" .

Ainda de acordo com os pesquisadores, as conseqüências deste cenário são claras: um trágico efeito dominó. "Essas crianças desafortunadas estarão mais propensas a um baixo rendimento escolar, que acarretará em menores salários e alta fertilidade. Quando adultos, não cuidarão devidamente de seus filhos, contribuindo, dessa forma, para a transmissão da pobreza entre gerações", disse Sally Grantham-McGregor, do Centro Internacional para Saúde Infantil, e uma das líderes da pesquisa.

No segundo artigo da série, publicado na edição de 13 de janeiro, foram descritas as principais causas para os problemas no desenvolvimento infantil nos países em desenvolvimento, como deficiências nutricionais e falta de estímulo nos lares. Outros fatores de risco incluem depressão materna, exposição ao chumbo ou ao arsênico e doenças infecciosas como malária ou Aids.

No artigo que finalizou a série especial da The Lancet, os autores sugerem medidas para ajudar a mudar esse quadro negativo. Entre as alternativas apresentadas foram citadas a melhoria das condições de saúde e alimentação, o estímulo das crianças por meio de atividades lúdicas e a melhoria do ambiente doméstico a partir de iniciativas de educação de mães e pais.

"Para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas de reduzir a pobreza e garantir que meninos e meninas completem ao menos o ensino primário, governos e a sociedade civil devem considerar a expansão de programas de alta qualidade para o desenvolvimento infantil", afirmaram os pesquisadores.

A série "Child development in developing countries" pode ser lida por assinantes da The Lancet em www.thelancet.com.

Fonte: Agência FAPESP (www.agencia.fapesp.br/)


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