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5º Congresso Gife reúne 700 lideranças do terceiro setor

Mostrar o amadurecimento do Brasil na busca de soluções estratégicas aos desafios socioambientais e, assim, fomentar potenciais parcerias supranacionais. Este foi um dos principais objetivos do 5º Congresso Gife sobre Investimento Social Privado, realizado de 2 a 4 de abril, em Salvador (BA). Mais de 700 lideranças da filantropia mundial estiveram presentes no evento, que teve como tema "Experiências Locais, Transformações Globais".

Segundo Fernando Rossetti, secretário-geral do Gife, os debates promovidos durante o Congresso mostram que as oportunidades e ameaças para o investidor social privados são semelhantes em todo o mundo, o que reforça o propósito de articular parcerias entre diferentes países.

"O evento mostrou que essa via é possível, e a cooperação, principalmente entre os emergentes (Rússia, China, Índia etc) pode levar a um aprimoramento. Uma melhoria global", afirmou.

Em uma das mesas, por exemplo, representantes de países como Brasil, Rússia, Índia e China - o BRIC - discutiram como poderia ser essa integração. "O entusiasmo, a energia, os interesses compartilhados e a busca por alternativas são os pontos em comum entre as nações do grupo", analisou a representante do Child Rights and You (CRY), a indiana Ingrid Srinath.

Outro ponto fundamental discutido no Congresso Gife foi a necessidade de se fortalecer a sociedade civil na construção de uma sociedade democrática. "Apenas com organizações atuantes e diversificadas é possível construir um Estado e um ambiente de negócios forte", lembrou o diretor executivo e fundador da Ufadhili Trust and Managing Trustee, no Quênia, Elkanah Odembo.

Na agenda, houve também espaço para discutir a prática de ISP no Brasil. Nas plenárias sobre o tema, buscava-se a solução para a seguinte questão: como conscientizar e mobilizar um doador, seja ele individual ou corporativo, para profissionalizar suas ações e, assim, ser considerado efetivamente um investidor social? Isto é, não apenas disponibilizar recursos, mas os tornar um projeto estratégico, com fim planejado e bem avaliado.

Segundo o diretor presidente do Instituto para o Desenvolvimento do investimento Social (IDIS) Marcos Kisil, no país ainda é forte a cultura assistencialista. "Grande parte dos investidores brasileiros financiam os 'band-aids' das questões sociais, ao focarem os efeitos e não as causas", criticou.

O evento, com público recorde, terminou no dia 4 de abril, com a participação de 59 participantes nacionais e internacionais, 32 jornalistas e um público de 612 congressistas. No encerramento, o músico e empreendedor social Antônio Carlos Gomes de Freitas, o Carlinhos Brown, fez um relato. "Apenas obras não erradicam a pobreza, mas se você investe no talento, você só pode ter dividendos", argumentou.

Fonte: Rede Gife   


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