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Prêmio ECO 2005 abre inscrições e introduz premiação pioneira
 

Até 15 de julho, pequenas, médias e grandes empresas de todo o País podem se inscrever no Prêmio Eco 2005. Promovido pela Câmara Americana de Comércio (AMCHAM), o prêmio traz uma série de atualizações que refletem a evolução na prática da responsabilidade social pelas empresas nas últimas duas décadas. "As mudanças são fundamentais para que o prêmio acompanhe os avanços do conceito de boa cidadania corporativa", afirma Eduardo Bom Angelo, presidente da Brasilprev e membro do Sub-Comitê de Cidadania da AMCHAM.

A grande novidade é a criação da modalidade Gestão Empresarial para a Sustentabilidade, que irá premiar as empresas com práticas de governança e gestão alinhadas com as dimensões prescritas pelo conceito de Desenvolvimento Sustentável, que engloba os três pilares do modelo do Triple Bottom Line: econômico, ambiental e social. Segundo esse modelo, as empresas de "nova geração" são aquelas que atuam em três dimensões complementares, buscando seus resultados econômico-financeiros com observância dos seus impactos no meio ambiente, procurando minimizá-los, e no tecido social, buscando a promoção da qualidade de vida para todos os afetados por suas operações.

Para Erwin Laszlo, presidente do Clube de Budapeste, "novo negócio dos negócios são os negócios sustentáveis" - que se tornam assim atores com capacidade transformadora, em benefício de um mundo ambientalmente viável, socialmente mais justo e próspero para todos. De acordo com Bom Ângelo, essa nova modalidade pretende introduzir uma premiação pioneira no país. "A avaliação será baseada na conduta de sustentabilidade da empresa como um todo", conclui.

Para Homero Santos, consultor da AMCHAM de São Paulo para assuntos de Cidadania Empresarial, uma empresa é sustentável quando atua de forma sistemática. "Sustentabilidade vai além de projetos pontuais, sejam eles inovadores ou meramente reparadores de disfunções. Nas empresas, a sustentabilidade provém de uma prática sistêmica inserida na gestão do negócio. Vale lembrar que se a atividade econômica e, no seu contexto, a atividade empresarial, têm trazido progresso material e gerado riquezas, à margem desse progresso têm provocado desequilíbrios e desigualdades, em razão do modelo dominante de empresa focalizado exclusivamente no desempenho econômico. Isso tem colocado as empresas freqüentemente do lado do problema. Hoje elas são convidadas para, criativamente, fazer parte - e parte decisiva - do lado da solução e exercer o seu grande poder transformador da sociedade", explica.

Os prêmios na modalidade Projetos de Responsabilidade Social Empresarial também passaram por reformulações e foram reordenados em Público Interno, Meio Ambiente, Consumidores e Clientes, e Comunidade:

Público Interno - Projetos de desenvolvimento pessoal e profissional da empresa, na melhoria das condições de trabalho e no estreitamento das relações com os funcionários;
Meio Ambiente - Ações relacionadas aos impactos ambientais da atividade empresarial;
Consumidores e Clientes - Projetos de alinhamento na relação empresa/necessidades dos consumidores e clientes, desenvolvimento de produtos e serviços confiáveis, veiculação de publicidade segura e garantia de suporte para o cliente;
Comunidade - Programas que tragam benefícios para as comunidades com as quais a empresa se relaciona, respeitando os costumes e culturas locais.

A segmentação dos prêmios por porte de empresa é uma das novidades que pretende atrair, este ano, um número ainda maior de pequenas e médias empresas. "As grandes empresas sempre foram a maioria no Prêmio ECO. Isso acabou por inibir as pequenas e médias de se inscreverem e concorrerem com projetos de grande magnitude", explica Bom Angelo.

No novo modelo, a concorrência será entre as empresas de mesmo porte. "É uma forma de democratização do reconhecimento das boas práticas. Sabemos que as pequenas e médias também possuem programas sociais significativos voltados para o desenvolvimento do País", acrescenta.

As inscrições para o Prêmio ECO começam no dia 30 de maio, nas duas modalidades, e o recebimento do material para avaliação das práticas se encerra no dia 15 de julho. A cerimônia de premiação está prevista para acontecer na primeira quinzena de setembro.

Sobre o Prêmio ECO

Ao longo dos seus 23 anos, o Prêmio ECO registrou mais de US$ 2,8 bilhões de investimentos para projetos sociais através da participação de 1.442 empresas, 1.727 projetos inscritos e 123 projetos vencedores.

Iniciativa de caráter exclusivamente sócio-cultural e sem fins lucrativos, o prêmio visa distinguir e homenagear anualmente alguns entre os principais programas voltados para o bem-estar social e para o desenvolvimento do País, conduzidos por empresas, e fundações e institutos empresariais.

Na estrutura organizacional da AMCHAM, o Prêmio ECO é administrado pela área interna de Cidadania Corporativa. A denominação ECO originou-se da expressão Empresa-Comunidade, significando a prática de ações sociais da primeira no âmbito da segunda.

 


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