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Conferência Ethos discutirá enfoque social na economia

A agenda econômica brasileira não deve se restringir a temas estritamente econômicos: é preciso que ela incorpore aspectos sociais e ambientais, como distribuição de renda, geração de empregos e preservação dos recursos naturais. Esse será um dos pontos centrais de discussão da nona edição da Conferência Internacional Empresas e Responsabilidade Social, promovida pelo Instituto Ethos.

O evento, que tem apoio do PNUD, será realizado entre 12 e 15 de junho no Hotel Transamérica, em São Paulo. O tema central da conferência é "O compromisso das empresas para uma sociedade sustentável e justa". "As empresas são responsáveis por boa parte do PIB brasileiro e por isso têm a responsabilidade e a possibilidade de trabalhar com ações efetivas, de curto e longo prazo, para a preservação do planeta", resume Andréa de Lima, diretora de comunicação do Instituto Ethos.

A discussão sobre uma nova agenda econômica, tópico da primeira plenária, vai se desdobrar em três mesas-redondas. Uma delas vai debater a relação das empresas com a Amazônia; a idéia é incentivá-las a "influenciar o desenvolvimento de políticas públicas de apoio ao desenvolvimento sustentável da Amazônia", a "promover mudanças de comportamento" entre as companhias que têm negócios na região ou com impacto na região.

Uma segunda mesa-redonda vai abordar uma área em que a relação entre crescimento econômico, meio ambiente e desenvolvimento social é especialmente importante: a agricultura. No texto de divulgação do evento, os organizadores afirmam que "a agricultura é uma fonte de sustentabilidade da sociedade, mas a forma como ela vem se estruturando como atividade econômica cria uma dinâmica que exerce uma forte pressão sobre as nossas riquezas naturais e sobre a sociedade".

"No setor de agronegócios, as grandes empresas compram dos pequenos produtores. A partir daí, elas podem exigir o cumprimento de critérios ambientais e sociais, como a não-utilização de agrotóxicos, por exemplo", afirma Leno Silva, coordenador operacional da conferência. O setor de energia também será discutido.

Os investimentos privados em desenvolvimento sustentável são uma necessidade, avalia Silva, e as empresas privadas são um dos segmentos que mais podem contribuir nesse processo. Uma das maneiras é o combate a corrupção, outro tema que será abordado no evento. "Praticar políticas éticas em suas transações, respeitando as leis e sua relação com a sociedade e com os trabalhadores são maneiras das empresas contribuírem no combate à corrupção".

Os consumidores, afirma, têm papel importante nesse processo: por meio do consumo, a sociedade pode incentivar as empresas a adotarem critérios ligados ao desenvolvimento social e à preservação do meio ambiente na sua cadeia de produção. "Quanto mais consciente a sociedade estiver, mais pressão poderá exercer nas empresas, por meio do consumo, para garantir o desenvolvimento social e a preservação do meio ambiente", declara. "Órgãos de defesa do consumidor e associações de proteção ao meio ambiente e à sociedade também têm um papel importante, pois possuem conhecimento mais aprofundado das leis, e são nomes de peso para incentivar empresas a produzirem responsavelmente", avalia.


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